quinta-feira, 29 de abril de 2021

Colocação pronominal e regência verbal

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Os Pronomes Oblíquos Átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, os, as, lhes) podem ocupar três posições em relação aos verbos.

Não me ofertaste flores ontem.

Ofertar-me-ás flores amanhã?

Oferta-me flores hoje.


3  Ocorre Próclise:

Diante de palavras ou expressões negativas: não, ninguém, jamais, nada, nunca, nem, de modo algum, de jeito nenhum, em hipótese alguma.

Não lhe perguntei isso.

Jamais me disseram tudo.

Ninguém se deu ao respeito na reunião.


4  Diante de pronomes indefinidos e demonstrativos substantivos: alguém, tudo, ninguém, outros, muitos, alguns, isto, isso, aquilo, este, esse, aquele.

Alguém nos viu perto da escola.

Isso nos emocionou naquela festa.


5  Falarei com quem te convidou. Se me deixarem falar, direi tudo.

Diante de pronomes relativos: que, quem, qual, cujo, onde, quanto, como, quando.

Falarei com quem te convidou.


6  Realmente a encontrei presa.

Diante de advérbios em geral: aqui, já, lá, muito, talvez, sempre, realmente.

Ontem me telefonaram.

Realmente a encontrei presa.


7  Diante de frases exclamativas, interrogativas e optativas.

Quantas frutas se estragaram hoje!

Por que te irritas?

Que Deus te abençoe (= desejo).


8  Diante de gerúndio precedido de preposição em. 

Em se tratando de estudos, prefiro língua portuguesa.

Diante de conjunções subordinativas integrantes ou adverbiais: que, quando, se, porque, conforme, embora.

Confesso que a ajudei bastante.

Embora me dissessem a verdade, nada mudaria.

Ocorre Mesóclise:

Com verbos no futuro do presente.

Dar-te-ei meu amor quando quiseres.

Com verbos no futuro do pretérito.

Dar-te-ia minha paixão, se não fosses arrogante.

Se houver palavra atrativa, a próclise será obrigatória.

Sempre te darei minha paixão.

Com esses tempos verbais, não ocorre a ênclise.


10  Ocorre Ênclise:

Em frases iniciadas por verbo, uma vez que não se inicia oração com pronome átono, exceto sob licença poética ou quando se pretende reproduzir a fala coloquial.

Os pronomes retos e as conjunções (coordenativas e subordinativas) podem começar frases.

Justificou-nos a sua ausência à reunião.

Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo.

Deixe-o na gaveta do armário.


11  Quando o verbo no gerúndio não vier precedido de preposição em.

Não se explicou, deixando-nos apreensivos.

Se o verbo estiver no infinitivo impessoal.

Vai acompanhar-me até o aeroporto?

Com infinitivo pessoal precedido de preposição, usa-se a próclise.


12  Colocação dos pronomes pessoais oblíquos átonos em locuções verbais.

Verbo auxiliar + gerúndio

a) Sem palavra atrativa, o pronome se une ao 1º ou 2º verbo.

As visitas foram-se retirando – As visitas foram se retirando – As visitas se foram retirando – As visitas foram retirando-se

b) Com palavra atrativa, o pronome une-se a partícula ou vai para o último verbo.

As visitas não se foram retirando – As visitas não foram se retirando – As visitas não foram retirando-se

A colocação com o infinitivo é idêntica.

Particípio

a) Sem palavra atrativa, o pronome une-se ao 1º verbo com hífen.

Os alunos tinham-se levantado. – Os alunos tinham se levantado. – Os alunos se tinham levantado.

b) Com palavra atrativa, o pronome une-se a partícula.

Os alunos não se tinham levantado. – Os alunos não tinham se levantado.

 ASSISTIR a. Ver - (não admite lhe, lhes) – V.T.I + O.I.(A) Assistimos impacientes aos comerciais. Assistimos impacientes às aulas de teatro. Assistimos impacientes a aulas de teatro. Assistimos impacientes àquela(s) aula(s) de teatro. b.Pertencer – (admite lhe, lhes) – V.T.I. + O.I. (A) Férias e FGTS são um direito que assiste aos trabalhadores. (a eles) c.Ajudar – V.T.D + O.D. Assistimos as vítimas das enchentes Assistimo-las d.Morar – VI + A.Adv. (EM) Assisto em uma cidade do interior 

2  ASPIRAR a. Almejar – (não admite lhe, lhes) – V.T.I.+ O.I. (A) Aspiro a um cargo de chefia (a ele) b. Respirar – V.T.D. + O.D. Nunca aspirei este perfume suave. Nunca o aspirei. 

3  VISAR a. Ter em vista – V.T.I. + O.I. (A) Sempre visei a este carro importado (a ele) b. Dar visto –V.T.D. + O.D. O gerente do banco visou os meus documentos. (os) c. Mirar – V.T.D. + O.D. O casador visou a presa (a) e desferiu um tiro certeiro. ( a ) 

4  ACOSTUMAR a.Não prorominal – V.B. + O.D. + O.I. (A) Acostume os filhos/aos estudos. b.Pronominal – V.T.I. + O.I. (A) A gente se acostuma à poluição (a ela) 

5  AGRADAR a.Satisfazer – V.T.I. + O.I. (A) A peça não agradou ao público (lhe / a ele) b.Fazer carinho – V.T.D. + O.D. Os avós agradam os netos exageradamente (os/nos) 

O antônimo desagradar é sempre VTI.

6  PAGAR – PERDOAR – AGRADECER a.V.T.D. + O.D. (coisa) Agradeci o convite ( o ) b.V.T.I. + O.I. (pessoa / instituição) Agradeci aos noivos ( lhes ) c.V.B. + O.D. + O.I. Agradeci o convite / aos noivos ( lho ) 

7  CHAMAR a.Convocar –  V.T.D. + O.D. O diretor chamou os professores para uma reunião ( os ) b.Qualificar – V.T.D. ou V.T.I. Chamei o vereador corrupto ( o ) Chamei o vereador de corrupto ( o ) Chamei ao vereador corrupto ( lhe ) Chamei ao vereador de corrupto ( lhe ) c.Invocar – V.T.I. Chamei por Deus.

8  CHEGAR a.ir – V.I. + A.Adv. ( a ) Chegaremos cedo a Fortaleza. b.voltar – V.I. + A.Adv. ( de ) Chegaremos cedo de Fortaleza. c.Ser transportado – V.I. + A.Adv. (em) ou ( e ) A carga chegou no avião. Chegamos na hora certa. d.Aproximar – V.B. + O.D. + O.I. ( a ) Chegue seu corpo / ao meu. 

9  CUSTAR a.Exigir – V.B. + O.D. + O.I. ( a ) O erro nos cálculos custou o emprego / ao gerente. O erro nos cálculo custou-lhe / o emprego. b.Ser difícil – custoso – V.T.I. + O.I. ( a ) + Suj. Oracional Custou ao pai / castigar o filho. c.Ter valor – preço – V.I. + A.Adv. O relógio custa cem reais.

10  IMPLICAR a.Acarretar – V.T.D. + O.D. O desrespeito à ecologia implica a destruição do planeta. b.Envolver(-se) – V.B. + O.D. + O.I. (em) Implicaram o rapaz / em vários crimes. c.Ter implicância – V.T.I. + O.I. ( a ) Não impliquemos com os mais velhos. 

11  LEMBRAR – ESQUECER a.Não pronominal – V.T.D. + O.D. Esqueci os documentos na gaveta. ( os ) b.Pronominal – V.T.I. + O.I. ( de ) Esqueci-me dos documentos na gaveta. SUJ. = pessoa que lembra / esquece OD/OI = coisa lembrada / esquecida FORMA LITERÁRIA VERBO (3º p.) + OI + SUJ Lembrou-me aquele terrível acidente. Esqueceram-me os conselhos dados. c.Fazer recordar = V.T.D + O.D Você lembra muito o seu pai (o) d.Fazer alguém recordar algo = V.B. + O.D. + O.I. (A) lembrei à sua namorada / que você fez aniversário. 

12  NAMORAR – V.T.D + OD. Pedro namorou Júlia durante três anos (a) 

Não aceita a preposição com. Esse uso é influência dos verbos casar e noivar.

13  PREFERIR – V.B. + O.D. + O.I. a.Coisa preferida - (OD) d.Coisa preterida – (OI) – (A) prefiro o frio / ao calor. 

Preferir uma coisa do que outra é influência do verbo gostar usado em comparações.

Preferir mais, mil vezes, muito mais é pleonasmo.

14  OLHAR a.Ver - V.T.D + OD Olhei os rostos e não reconheci ninguém (os) b.Mirar – V.T.I + OI (para) Olhei para aquele rosto, mas não o reconheci. c.Levar em contas – V.T.I + OI (A) Quando faz compras, não olha a preços. d.Cuidar – V.T.I + OI (por) Olhei por você a vida inteira. 

15  VIVER a.Morar – VI + AAdv (EM) Nunca viveria em cidades pequenas. b.Alimentar-se – manter-se – VI + AAdv (DE) Vive de vegetais e carnes brancas. Vive de rendimentos. c.Desfrutar – V.T.D + OD Morreu sem ter vivido a juventude. 

16  INFORMAR a.Algo a alguém Alguém de (sobre) algo OD OI O governo acaba de informar o aumento dos combustíveis / aos jornalistas.... informá-lo / aos jornalistas.... informar-lhes / o aumento dos combustíveis. O governo acaba de informar os jornalistas / de (sobre) o aumento dos combustíveis.... informá-los / de (sobre) o aumento... Mesma regência para os seguintes verbos: avisar, notificar, certificar, cientificar e prevenir.

17  OBEDECER – DESOBEDECER – V.T.I + OI (A) Obedeçamos aos preceitos da lei. (a eles) O bom filho não desobedece aos pais, sempre lhes obedece. Embora sejam transitivos indiretos, admitem voz passiva, porque antigamente eram transitivos diretos. 

18  SIMPATIZAR – ANTIPATIZAR – V.T.I + OI (com) (não é pronominal) Ele não simpatizou com a namorada do pai. 

19  QUERER a.Desejar – V.T.D + OD Eu quero paz, uma trégua. (a) b.Estimar – V.T.I + OI (A) Apesar de tudo, quero aos meus alunos. (lhes) 

20  REPARAR a.Consertar – indenizar – V.T.D + OD O homem reparou a fechadura da porta. A empresa reparou os prejuízos. (a) b.Observar – V.T.I + OI (EM) Repare nos olhos daquela garota (neles) 

21  RESPONDER a.Ser grosseiro – V.T.D + OD Nunca respondi os mais velhos. (os) b.Dar resposta – V.T.I + OI + (A) Respondi às questões mais difíceis (a elas) 

22  TORCER Sempre torci para o Flamengo (errado) Sempre torci pelo Flamengo (correto) Torço para que você se recupere. (correto) 

Não torça minhas palavras. (correto) Torci a perna durante o exercício. (correto)

23  GOSTAR a.Aprovar – V.T.I + OI (DE) Não gosto de pessoas tacanhas. b.Experimentar – V.T.D + OD Gostei o bolo.

24  PENSAR a.Refletir – V.T.I + OI (EM) Ele só pensa em se divertir b.Curar – V.T.D + OD Passava os dias pensando as vítimas da guerra. c.Planejar – V.T.D + O.D Vamos pensar o mesmo futuro juntos. 

25 PRECISAR a.Necessitar – V.T.I + OI (DE) Preciso de dinheiro. b.Marcar com precisão – V.T.D + OD Precisei a hora do encontro. c.Ser necessitado – V.I Vamos ajudar a quem precisa.

25 PROCEDER a.Realizar – V.T.I + OI (A) O juiz procedeu ao julgamento. b.Ter fundamento – comportar-se – V.I. Seu argumento não procede. Ele procedeu corretamente. c.Provir – V.T.I. + O.I. (DE) Aquele é o avião que procede de São Paulo.

25  IMPORTANTE

 Os pronomes o, a, os, as e suas variações lo, la, los, las e no, na, nos, nas devem ser empregados como complementos de verbos transitivos diretos e os pronomes lhe, lhes como complementos de verbos transitivos indiretos, enquanto os pronomes me, te, se, nos, vos podem ser usados como complementos de verbos transitivos diretos ou indiretos: Quero uma mesa nova. —> Quero-a. Quero a meus pais. —> Quero-lhes. Paguei o empréstimo. —> Paguei-o. Paguei ao gerente. —> Paguei-lhe. Convidei meus pais. —> Convidei-os. Obedeço a meu pai. —> Obedeço-lhe. 

Os verbos aspirar (almejar), assistir (ver) e visar (ter em vista) NÃO podem ter seus objetos indiretos substituídos pelo pronome pessoal oblíquo átono LHE, mesmo com a preposição A. O verbo assistir (pertencer) pode ter seu objeto indireto substituído pelo pronome LHE.

Ele assistiu ao filme.

Eu não assisti a ele.

 O verbo PREFERIR NÃO PODE ser usado em construções como:

Prefiro mais dançar do que cantar.

(A)

Prefiro mil vezes chocolate do que sorvete.

Ele prefere muito mais estudar que passear.

Esse uso se explica pela semelhança com o verbo gostar em comparações.

NÃO SE PODEM USAR ESTRUTURAS UNINDO VERBOS DE REGÊNCIAS DIFERENTES. ENTRETANTO, VERBOS DE MESMA REGÊNCIA PODEM TER O MESMO COMPLEMENTO.

Comprei e testei a TV. (correto)

Cheguei e saí de casa. (Cheguei a casa e saí dela.)

Assisti e gostei do filme. ( Assisti ao filme e gostei dele.

Entrei e saí cedo da academia. (Entrei na academia e saí dela.


sábado, 17 de abril de 2021

Orações subordinadas reduzidas - substantivas, adjetivas e adverbiais

 Prof. Júnior Oliveira

ORAÇÕES REDUZIDAS


2  ORAÇÕES REDUZIDAS

Até agora, estudamos as Orações Subordinadas utilizando uma lógica verbal finita, ou seja, verbos que dão uma ação delimitada no tempo, no caso os tempos do Indicativo e do Infinitivo.


3  ORAÇÕES REDUZIDAS

Desta feita, Orações Reduzidas são as orações que apresentam o verbo da oração subordinada em alguma das três formas nominais do verbo, que são: infinitivo, gerúndio e particípio, não são introduzidas por conjunção subordinativa, locução conjuntiva ou pronome relativo, mas podem ser introduzidas por preposição ou locução prepositiva. Nem toda oração desenvolvida pode ser reduzida, bem como nem toda oração reduzida pode ser desenvolvida, há orações que só aparecem sob a forma desenvolvida, ou só sob a forma reduzida. Há orações reduzidas, especialmente adverbiais, que permitem mais de um desenvolvimento.


4  ORAÇÕES REDUZIDAS

Portanto, para cada oração subordinada, seja ela substantiva, adjetiva ou adverbial, teremos uma oração reduzida.


5  ORAÇÕES REDUZIDAS

Para essa transformação, basta trocarmos o verbo da oração original (desenvolvida) por uma forma nominal do verbo e retirarmos a conjunção integrante ou o pronome relativo. Vejamos a seguir:


6  ORAÇÕES REDUZIDAS

Marcos afirmou que conhecia bem a floresta Marcos afirmou conhecer bem a floresta

Or. Sub. Subst. Objetiva Direta

SUJ.

VTD

O.S.S. Obj. Direta Reduzida de Infinitivo

Infinitivo


7  ORAÇÕES REDUZIDAS Orações Reduzidas de Infinitivo:

São aquelas em que o verbo da oração subordinada é substituído por um no infinitivo(-r), que pode vir ou não regido de preposição. As infinitivas podem reduzir todo e qualquer tipo de oração subordinada substantiva e adjetiva e algumas adverbiais (Causais, Concessivas, Condicionais, Consecutivas, Finais e Temporais). 

Quanto às adverbiais, as comparativas, conformativas e proporcionais são sempre desenvolvidas, as consecutivas e finais são sempre reduzidas de infinitivo, as demais podem ser reduzidas de infinitivo, gerúndio e particípio. 


8  ORAÇÕES REDUZIDAS

Ex.: Tudo dependeria de que ele voltasse para a sala Tudo dependeria de ele voltar para a sala

Or. Sub. Subst. Objetiva Indireta

SUJ.

VTI

O.S.S. Obj. Indireta Red de Infinitivo

Infinitivo


9  ORAÇÕES REDUZIDAS Orações Reduzidas de Gerúndio:

Neste caso, há a troca pela forma nominal no Gerúndio (-ndo). As reduzidas de gerúndio podem ser coordenadas aditivas, adjetivas ou adverbiais (temporais, causais, concessivas ou condicionais).


10  O.S.A. Condicional Red. de Gerúndio

ORAÇÕES REDUZIDAS

Ex.: Se ler este livro, você poderá mudar de opinião. Lendo este livro, você poderá mudar de opinião

O.S. Adv. Condicional

O.S.A. Condicional Red. de Gerúndio

Gerúndio


11  ORAÇÕES REDUZIDAS Orações Reduzidas de Particípio:

Por fim, há aqui a troca do verbo da oração subordinada pelo seu particípio (-ido/-ado). Assim como as reduzidas de gerúndio, as reduzidas de particípio podem ser adjetivas ou adverbiais (temporais, causais, concessivas ou condicionais).


12  O.S.A. Temporal Red. de Particípio

ORAÇÕES REDUZIDAS

Ex.: Assim que acabou a cerimônia, fomos para casa. Acabada a cerimônia, fomos para casa.

O.S. Adv. Temporal

O.S.A. Temporal Red. de Particípio

Particípio

Orações subordinadas adjetivas e substantivas

 ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

Prof.ª Juli


2  Orações subordinadas adjetivas

Função: caracterizar a oração principal. Não são ligadas por conjunções. São ligadas por pronomes relativos: que, o qual (e flexões), onde, quem, cujo (e flexões), quanto (e flexões), como e quando. Esses pronomes desempenham diferentes funções sintáticas na oração por eles introduzida. Dividem-se em: adjetivas explicativas e adjetivas restritivas


3  Orações subordinadas adjetivas 

4  Orações subordinadas adjetivas explicativas

Como o nome já diz, explicam algo sobre a oração principal, generalizam e universalizam seu sentido. Há uso de vírgula, travessão ou parênteses. Referem-se ao todo da oração. Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salário. Os alunos, que foram mal na prova, serão reprovados.

PRONOME RELATIVO

PRONOME RELATIVO


5  Orações subordinadas adjetivas restritivas

Referem-se a uma parte da oração, restringem, delimitam, particularizam seu sentido. Não há uso da vírgula. Os jogadores de futebol que são iniciantes não recebem salário. Os alunos que foram mal na prova serão reprovados.

Ninguém lamentou sua renúncia.

Para compreender como a oração subordinada substantiva desempenha a função própria de um substantivo, basta comparar as duas frases que seguem:

Ninguém lamentou sua renúncia.

objeto direto

sujeito

V.T.D.

Nesse caso, temos um período simples, uma oração ab-

soluta. Nessa oração o objeto direto vem representado

basicamente por um substantivo renúncia.


3  Ninguém lamentou / que você renunciasse.

Mas o objeto direto pode ser constituído por uma oração inteira, como no caso que segue:

1ª oração

2ª oração

Ninguém lamentou / que você renunciasse.

sujeito

V.T.D.

objeto direto

No caso, o período é composto (há duas orações): a oração 2 encaixa-se como objeto direto do verbo lamentou da oração 1. Portanto, classifica-se como:

• subordinada: porque funciona como um termo da 1;

• substantiva: porque desempenha uma função própria do substantivo (objeto direto).


4  CLASSIFICAÇÃO DA SUBORDORDINADA SUBSTANTIVA

Orações subordinadas substantivas ligadas ao verbo da oração principal. São iniciadas por conjunções integrantes, que não desempenham função sintática, apenas ligam as orações.

Se uma oração subordinada substantiva vem ligada ao verbo da oração principal, pode, teoricamente, funcionar como:

• sujeito subjetiva

objeto direto objetiva direta

objeto indireto objetiva indireta


5  ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA

É aquela que funciona como sujeito do verbo da oração principal.

Interessa-me / que você compareça à reunião.

oração principal

oração subordinada substantiva subjetiva

Quando a oração substantiva é subjetiva:

O verbo da oração principal está sempre na 3ª pessoa do singular (interessa-me);

Não ocorre sujeito dentro dos limites da oração principal (o sujeito é a própria oração subordinada).


6  Oração subordinada substantiva objetiva direta

É aquela que funciona como objeto direto do verbo da oração principal. Além da conjunção integrante que, pode ser iniciada pela conjunção integrante se ou pelos pronomes ou advérbios interrogativos, quando nas frases interrogativas indiretas.

Eles não permitem / que os índios vivam em paz.

oração subordinada substantiva

objetiva direta

oração principal

A oração objetiva direta:

sempre se liga a um verbo da oração principal sem preposição;

• indica o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo.


7  Oração subordinada substantiva objetiva indireta

É aquela que funciona como objeto indireto da oração

principal.

Ninguém desconfiava de que o plano fracassasse.

Oração subordinada substantiva objetiva indireta

Oração principal

A oração objetiva indireta:

• liga-se ao verbo da oração principal, com preposição.

• indica o alvo ou o destinatário do processo verbal.


8  Orações subordinadas substantivas ligadas ao nome da oração principal

Se uma oração subordinada substantiva vem ligada

a um nome da oração principal, pode, teoricamente,

funcionar como:

Predicativo do sujeito predicativa

Complemento nominal completiva nominal

Aposto apositiva


9  Oração subordinada substantiva predicativa

É aquela que funciona como predicativo do sujeito da oração principal.

O problema é / que o prazo já se esgotou.

Oração subordinada

Substantiva predicativa

Oração principal

A oração subordinada substantiva predicativa se liga:

ao sujeito da oração principal;

através do verbo ser.


10  Oração subordinada substantiva completiva nominal

É aquela que funciona como complemento nominal de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) da oração principal.

Chego à conclusão de que o contrato é legal.

Oração subordinada substantiva

completiva nominal

Oração principal

A oração subordinada substantiva completiva nominal sempre se liga:

a um nome da oração principal;

através de preposição (a, de, com, por, para, em, etc)


11  Diferença entre objetiva indireta e completiva nominal

Apesar de muita semelhança no plano formal, a

substantiva completiva nominal não se confunde com a objetiva indireta porque:

A substantiva completiva nominal liga-se a um nome da oração principal.

Ex.: Ninguém teve dúvida de que ela mentiu

A objetiva indireta liga-se a um verbo da oração principal.

Ex.: Ninguém duvidou de que ela mentiu.


12  Oração subordinada substantiva apositiva

É aquela que funciona como aposto de um nome da oração principal. Diferente das outras, pode vir justaposta, isto é, sem a presença da conjunção integrante.

Existe nos presídios esta lei: (que) ninguém denuncia ninguém.

Oração subordinada

substantiva apositiva

Oração principal

A oração subordinada substantiva apositiva sempre se liga:

a um nome da oração principal;

sem preposição e sem a mediação de um verbo de ligação


Orações subordinadas adverbiais e coordenadas

  oRAções coordenadas 

2  Faz um dia lindo de sol. Portanto, irei à praia.

Definição

São orações independentes sintaticamente e dependentes semanticamente; isto é, pode-se tirar a conjunção entre as orações e não há perda de sentido.


3  Tipos de Orações Coordenadas

Sindéticas: apresentam conjunção coordenativa

Chove e faz frio.


4  Tipos de Orações Coordenadas

Assindéticas: NÃO apresentam conjunção coordenativa, estão apenas justapostas, separadas por vírgula

Chove, faz frio.

5  Classificação das Orações Coordenadas

Aditivas: expressam adição


6  Classificação das Orações Coordenadas

Aditivas: expressam adição

conjunções: e, nem, mas/como/senão também (depois de não só), mas ainda

Os estudantes perguntam e participam da aula.

Ela não fez o dever nem trouxe o material.


7  Classificação das Orações Coordenadas

Adversativas: expressam contrariedade, oposição.

conjunções: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, senão (= mas sim)

Está chovendo. Contudo, irei à praia.

Não confundir com as subordinadas adverbiais concessivas. Nestas, há a possibilidade de uma oposição, mesmo que contraditória, garante que o fato vai ser realizado.

8  Classificação das Orações Coordenadas

Alternativas: expressam opção, escolha, alternância.

conjunções: ou (repetida ou não), ora, quer, já, seja (repetidos)

Faça chuva, faça Sol, eles farão o filme.


9  Classificação das Orações Coordenadas

Conclusivas: expressam conclusão.

conjunções: por isso, logo, portanto, então, assim, por conseguinte, pois (após o verbo ou no fim da frase), dessarte, destarte

Faz um lindo dia. Portanto, irei à praia.

Está chovendo. Levarei, pois, um guarda-chuva.


10  Classificação das Orações Coordenadas

Explicativas: expressam explicação de uma sugestão, ordem ou suposição.

conjunções: porque, porquanto, que, pois (antes do verbo)

Ela se atrasou, porque dormiu demais.

Não se atrase, que a peça começa pontualmente.

Não confundir com as subordinadas adverbiais causais. Nestas, informa-se a causa de um fato.

Orações subordinadas adverbiais

Período composto

Orações subordinadas adverbiais


2  Oração subordinada adverbial

É aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial.

Observe:

Todos chegaram agora.

sujeito

V.I

Adj. Adv. tempo

O período acima é um período simples, a oração é absoluta.

O adjunto adverbial é uma função própria do advérbio.


3  Observação:

A oração subordinada adverbial liga-se:

ao verbo da oração principal;

através de qualquer tipo de conjunção subordinativa, com exceção da integrante (esta última introduz a oração subordinada substantiva). Tal conjunção tem valor semântico, mas não desempenha função sintática.


4  O adjunto adverbial pode ser constituído por uma oração in- 

teira, como no caso que segue:

Observe:

Todos chegaram /quando a cerimônia estava começando.

1 2

No caso, o período é composto por duas orações:

A oração 2 encaixa-se como adjunto adverbial do verbo chegaram da oração 1.

Como o adjunto adverbial é uma função própria do advérbio, a oração 2 classifica-se como:

 subordinada: porque está encaixada em outra, funcionando como termo desta.

 adverbial: porque está desempenhando uma função própria do advérbio.


5  Classificação das orações subordinadas adverbiais

1. Oração subordinada adverbial causal

Indica a causa provocadora do processo expresso pelo verbo da oração principal.

1 2

Ex.: A sessão foi suspensa / porque faltou energia elétrica.

1. Oração principal

2. Oração subordinada adverbial causal

Principais conjunções: porque, visto que, já que, uma vez que, na medida em que, porquanto, como, etc.


6  2. Oração subordinada adverbial consecutiva

Indica uma conseqüência decorrente do processo expresso pelo verbo da oração principal.

1 2

Falaram tão mal do filme / que ele nem entrou em cartaz.

1. Oração principal

2. Oração subordinada adverbial consecutiva.

Principais conjunções: que (normalmente precedido de tão, tal, tanto, tamanho...), de forma que, de modo que, de sorte que, de maneira que


7  3. Oração subordinada adverbial condicional

Manifesta uma condição sob a qual se efetua o processo expresso pelo verbo da oração principal.

1 2

Deixe um recado / se você não me encontrar em casa.

1. Oração principal

2. Oração subordinada adverbial condicional

Principais conjunções: se, caso, desde que, contanto que, sem que (= se não), exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, uma vez que ...


8  4. Oração subordinada adverbial concessiva

Concede ou admite uma condição contrária ao processo expresso pelo verbo da oração principal.

1 2

Vencemos o inimigo, / embora ele fosse mais forte.

1. Oração principal

2. Oração subordinada adverbial concessiva

Principais conjunções: embora, ainda que, se bem que, conquanto, mesmo que, por mais/menos que, por muito/pouco que, por melhor/pior que, posto que, nem que, apesar de que...


9  5. Oração subordinada adverbial conformativa

Estabelece uma relação de adequação ou conformidade com o processo expresso pelo verbo da oração principal.

1 2

Tudo ocorreu / como estava previsto.

1. Oração principal

2. Oração subordinada adverbial conformativa

Principais conjunções: conforme, como, segundo, consoante...


10  6. Oração subordinada adverbial comparativa

Estabelece uma relação de comparação com o processo expresso pelo verbo da oração principal, manifestando uma situação de igualdade, inferioridade ou superioridade entre os dois pólos comparados.

1 2

Recebeu a todos / como um anfitrião.

(receberia)

1. Oração principal

2. Oração subordinada adverbial comparativa

Principais conjunções: como, bem como, assim como, mais... (do) que, menos... (do) que, tão... quanto/como, tanto... quanto/como, tal qual...

São as mesmas estruturas do grau comparativo dos adjetivos e dos advérbios.


11  7. Oração subordinada adverbial final

Indica a finalidade para a qual se destina o processo do verbo da oração principal.

1 2

Os índios usaram as armas / para que não invadissem suas terras.

1. Oração principal

2. Oração subordinada adverbial final

Principais conjunções: para que, a fim de que, que, porque (= para que) ...


12  8. Oração subordinada adverbial temporal

Demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal.

1 2

Todos fugiam para o abrigo / quando soava o alarme.

1. Oração principal

2. Oração subordinada adverbial final

Principais conjunções: quando, enquanto, logo que, assim que, sempre que, depois que, antes que, desde que, até que, mal, ...


13  9. Oração subordinada adverbial proporcional

Estabelece uma relação de proporcionalidade com o processo expresso pelo verbo da oração principal.

1 2

Aumenta a tensão / à medida que a esquadra se aproxima.

1. Oração principal

2. Oração subordinada adverbial proporcional

Principais conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais... mais, quanto mais ... menos... etc.


14  Observação:

A subordinada adverbial possui uma liberdade de colocação muito grande, podendo vir antes, no meio ou depois da oração principal. É assim como o adjunto adverbial, que pode vir no início, no meio ou no fim da oração.

Exemplo:

Embora seja possível, é pouco provável uma terceira guerra.

É pouco provável, embora seja possível, uma terceira guerra.

É pouco provável uma terceira guerra, embora seja possível.


15  O uso da vírgula entre a oração principal e a subordinada adverbial

 Nem sempre é obrigatório, mas sempre é correto o uso da vírgula entre as orações subordinadas adverbiais e a oração principal. A única exceção é a adverbial consecutiva. É obrigatória a vírgula quando a oração subordinada adverbial está antes da oração principal ou intercalada a ela.

 Se a oração subordinada adverbial vier depois da principal, pode-se dispensar a vírgula.

A música litúrgica na Igreja, com adaptações

  A Música Litúrgica na Igreja hoje 

2  Canto e música, antes de serem repertório, são gesto vivo, experiência existencial simbólica “aqui e agora”; 

3  Canto e música participam da dimensão sacramental da liturgia, são símbolos importantes de Cristo e da Igreja e não mero enfeite; são encarnação da Palavra, do diálogo entre Deus e as pessoas e não elementos rituais ou de beleza de uma religiosidade qualquer; 

4  Canto e música não são realidades autônomas, mas estão a serviço do mistério da fé. Só serão bem executados se estiverem em sintonia com o rito e a realidade da comunidade na qual se celebra a liturgia; 

5  Canto e música devem possibilitar a expressão verdadeira da assembléia em sua autêntica participação. Deste modo, os ministros da música ajudem o povo participar e não façam show sozinhos. 

6  Canto e música devem servir à assembléia, não a indivíduos ou tendências. Não tem sentido escolher os cantos de uma celebração em função de alguns que se apegam a um único tipo de repertório (tradicional, músicas próprias de um grupo ou movimento...) é preciso pensar em todos! 

7  Verificar a realidade das pessoas que compõem a assembléia litúrgica, que geralmente é bastante variada. Deve-se descobrir que tipo de música serve melhor à sua comunidade. 

8  Como deve ser a música litúrgica?

fácil e simples

melódica e não estridente

diatônica e de estilo silábico

clareza de tom e modo

Os textos dos cantos sejam tirados da Sagrada Escritura ou inspirado nela e das fontes litúrgicas (cf. SC 121); 

1. O texto seja poético;

2. Não falte a dimensão comunitária, dialogal, orante nos textos e nas melodias; 

3. As melodias sejam acessíveis à grande maioria da assembleia, porém, belas e inspiradas; 

4. Sejam evitados melodias e textos adaptados de canções populares, trilhas sonoras de filmes e novelas; 

5. Sejam levados em conta o tipo de celebração, o momento ritual em que o canto será executado (cf. SC 112) e as características da assembleia; 

6. O tempo do ano litúrgico e suas festas (cf. SC 107); 

7. O jeito da cultura do povo do lugar (cf. SC 38-40).

Os compositores, letristas, animadores, salmistas, cantores, instrumentistas exercem um verdadeiro ministério litúrgico (cf. SC 29). Para um bom desempenho desse nobre serviço, é necessário que:

– Os compositores (letristas e músicos) conheçam profundamente a função ministerial de cada canto na ação litúrgica e traduzam, numa linguagem poética, mística, orante e performativa os textos e melodias destinados a cada momento da celebração litúrgica;

– Os instrumentistas utilizem seus instrumentos musicais para sustentar e nunca se sobrepor ao canto dos fiéis (cf. MS 64);

– Os animadores sustentem o canto da assembleia sem jamais lançar mão dessa sua função para dar “show”, ou seja, chamar a atenção sobre si próprio;

– Os salmistas poderão adaptar o Salmo Responsorial, mas nunca substituí-lo por outro canto. Se, porventura, não puderem cantá-lo, que o recitem com o refrão do povo (cf. IGMR 2002, 61);


9  evoque um mundo de mistério e transcendência

esteja a serviço da Palavra, cantando-a com clareza; aderência!

penetre e vivifique a Palavra, meditando e aprofundando o texto


10  Relação entre música e rito a) Cantos que constituem um rito: são indispensáveis, a letra pode ser adaptada, mas nunca substituída por outro canto com letra diferente. As Partes Fixas e os Cantos do Ordinário, cantados em comum, pelo presidente, os ministros e toda a assembléia. 

11  Nos Ritos iniciais: Sinal da Cruz; Ato penitencial (Confesso a Deus todo-poderoso, Tende compaixão de nós, Senhor, tende piedade de nós ou Kyrie eleison); Glória.

Na Liturgia da Palavra: Salmo responsorial; Creio.

Na Liturgia Eucarística: Prece Eucarística (diálogo inicial, prefácio, Santo, aclamação memorial, respostas da assembléia na epiclese, oblação / ofertório, segunda epiclese e intercessões, doxologia final – Amém); Pai-nosso; fração do pão (Cordeiro de Deus).


12  b) Cantos que acompanham um rito: o importante nestes é o rito, a música é mero acessório

Nos Ritos iniciais: entrada e aspersão.

Na Liturgia da Palavra: aclamação ao Evangelho; respostas da oração dos fiéis (preces); ladainhas.

Na Liturgia Eucarística: preparação das oferendas; comunhão; ação de graças; final.


13  Observações: 

1. Os cantos que constituem o rito são mais importantes do que os que acompanham o rito. Vantagem: não precisar de papel, e ser cantados “de cor”, favorecendo a comunicação.

2. Não devem ser substituídos por paráfrases( desenvolvimento, dito com outras palavras), outros cantos...


14  3. Melodias respeitem os diversos gêneros e formas: diálogos, proclamação de leituras, salmodias, antífonas, hinos e cânticos, aclamações (Aleluia, Santo, Amém...)

4. Equilíbrio entre as partes cantadas, usando a criatividade, dependendo da festa ou solenidade, da assembléia, das possibilidades...


15  5. Repertório adequado à comunidade – sensibilidade, bom senso, escolha criteriosa.

6. Na escolha dos cantos, não fazer opção pelo novo, mas pelo melhor.

7. Equilíbrio entre cantar tudo e entre cantar nada. Os mais importantes: Santo, Amém (Doxologia – Aclamações) e o Salmo.

8. Cantar A liturgia, não NA liturgia, um canto qualquer, dispersivo... mas o rito, a Palavra, a festa, o mistério celebrado.


16  9. O silêncio: tão importante quanto a música

9. O silêncio: tão importante quanto a música. No ato penitencial, antes da oração da coleta, após a narrativa da instituição (consagração), depois da comunhão. Não se deve preencher os “espaços vazios” com canto e música, pois o silêncio tem valor de pausa para a reflexão, a concentração, ouvir o coração, encontrar-se em oração.


17  Leitura orante do texto… Passos:

Buscar um lugar…

Invocar o Espírito Santo…

Ler o texto lentamente… parar onde sentir-se tocado… respirar…

Fazer algumas anotações… Marcar o texto…

Agradecer…


18  Montagem:

Renato,SJ

Toda Matéria - período composto por coordenação

 As orações coordenadas são orações independentes, ou seja, não há relação sintática entre elas. Elas são classificadas em dois tipos: oraçõ...