sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Ônibus Paraibanos na rua - Tetéus de João Pessoa

 O Ônibus Paraibanos começa o “Ônibus Paraibanos na rua” com flagrantes pouco – ou até nunca – vistos: os ônibus do Projeto Tetéu parados no Terminal de Integração do Varadouro. É lá – da plataforma 2 – que a viagem deles se inicia e termina, inverso a uma linha comum.

T004-Valentina– Seu itinerário é o da linha 118, passando no Muçu Magro e no Paratibe, e também atende ao 5º Batalhão de Polícia Militar.

O carro do dia foi o 02045. No resto do dia, é fixo do 2300-Circular.


T006-Mangabeira– Faz o itinerário das linhas 301 e 302. Vai para o Cidade Verde antes de ir para o terminal do 301, e volta para o Cidade Verde antes de ir para o Centro via Josefa Taveira, onde passa na ida e na volta.

T009-Tambaú: Faz o itinerário da linha 510-Tambaú na íntegra, porém em sua primeira viagem, estica até o Retão de Manaíra, contornando pelo Manaíra Shopping. Nas demais segue o itinerário do 510 sem alterações.




No dia estava o 07021, reserva da empresa no resto do dia.


T012-Circular– É uma versão do 5100, diferindo desta por passar na Integração, Grotão e Colinas do Sul (absorveu o Tetéu do 101) e não passar no Manaíra Shopping, no Hiper Bompreço nem no bairro de Manaíra, apesar de rodar com o letreiro comum (Circular-Manaíra Shopping).



No dia estava o 0737, reserva no resto do dia. É o último ano do veículo na empresa, visto ser 2009.


A linha que faz o itinerário oposto desta é a T011, que é a versão Tetéu do 1500.


O único ônibus – e linha – da Reunidas no Tetéu é o T010-Bessa, que faz o mesmo itinerário da 601 e só roda nos fins de semana (sexta para sábado e sábado para domingo).

A única linha intermunicipal no Tetéu é o T013-Cabedelo, que faz o mesmo itinerário do 5101-Direto e só roda nos fins de semana, sem alterações em seu itinerário.


Rodam ainda:


T002-Bairro das Indústrias/Alto do Mateus, correspondendo ao 104 e 108 – vai para o Alto do Mateus antes de ir para o Bairro das Indústrias, e saindo de lá, volta para o Alto do Mateus, seguindo dali para o Centro via Cruz das Armas.

T005-Mangabeira/Rangel, correspondendo ao antigo 203. Ao sair da 2 de Fevereiro, entra em Mangabeira por Dentro, de onde vai para Mangabeira VII, retornando ao Centro pela Josefa Taveira.


T007-Mandacaru, correspondente ao 504, que tem seu terminal diferenciado: na garagem da empresa. Em caso de shows ou outros eventos na Domus Hall do Manaíra Shopping, a linha se estende àquela região.


T008-Cabo Branco, correspondendo ao 507, só que passando na Beira Rio, e não na Epitácio Pessoa como durante o dia. Só vai para a Epitácio no itinerário de volta, porém apenas no final da via; contorna dentro de Tambaú para retornar à Beira Rio.


Todas elas possuem um carro, com exceção da T009 que roda com dois devido à enorme demanda, e saem de hora em hora do Terminal de Integração – correspondente ao ponto final – entre 0 e 4 da manhã. No momento em que todos saem, as portas do terminal são fechadas por medida de segurança, e só são reabertas às 5 horas, quando chegam os ônibus das primeiras viagens do dia.

Verbos difíceis de conjugar

 Existem vários verbos difíceis de conjugar no português, quer por serem irregulares, quer por serem pouco utilizados, quer por apresentarem uma sonoridade considerada estranha. É importante conhecer esses verbos e entender que existem algumas regras que facilitam a sua conjugação.


1. Reaver

Eu reouve meus documentos em uma semana.

Ele reouve seus documentos em uma semana.

Eles reouveram seus documentos em uma semana.

É frequente vermos formas conjugadas erradas desse verbo, como reavi, reaveu, reavê, reavesse, reaveram, reaver, reavera. O verbo reaver é irregular e defectivo, não sendo conjugado em todas as pessoas e tempos verbais. Conjuga-se como haver, somente nas formas em que este possui a letra v. As formas irregulares são conjugadas com o radical reouv-, como: reouve, reouveram, reouvesse, reouveram, reouver, reouvera. Por ser difícil de escrever e pronunciar, muitas vezes é substituído pelo sinônimo recuperar e resgatar.


2. Requerer

Com certeza eu requeiro minha aposentadoria ainda este ano.

Eu já requeri minha aposentadoria no ano passado.

Requeira sua aposentadoria assim que você puder!

Embora o verbo requerer seja derivado do verbo querer, a conjugação de requerer não segue a conjugação de querer em todos os tempos verbais: eu quero - eu requeiro; eu quis - eu requeri; ele quis - ele requereu; eles quiseram - eles requereram; se eu/ele quisesse - se eu/ele requeresse; quando eu/ele quiser - quando eu/ele requerer; eu/ele quisera - eu/ele requerera. Muitas vezes, é substituído pelo sinônimo solicitar.


3. Intermediar

Eu intermedeio a discussão, não se preocupe.

Elas intermedeiam a discussão, não se preocupe.

Você quer que ele intermedeie a discussão?

O verbo intermediar, sendo derivado do verbo mediar, faz parte de um grupo de verbos terminados em -iar que são irregulares porque são formados com o ditongo ei nas suas formas rizotônicas, ou seja, sempre que a sílaba tônica está no radical da palavra. Assim, as palavras intermedio, intermediam e intermedie estão erradas. Esse grupo de verbos terminados em -iar são os verbos mediar, ansiar, remediar, intermediar e incendiar.


4. Maquiar

Eu não me maquio todos os dias.

Você não se maquia todos os dias?

Será que elas não se maquiam todos os dias?

Existem alguns verbos terminados em -iar que apresentam conjugações irregulares. Contudo, o verbo maquiar não faz parte desses verbos, apresentando a conjugação regular dos verbos da 1.ª conjugação, assim como outros, como anunciar, copiar, denunciar e renunciar. Desse modo, não existem as formas maqueio, maqueia, maqueiam.


5. Polir

Eu pulo meu carro todas as semanas.

Ele pule seu carro todas as semanas.

Você espera que ele pula seu carro?

O verbo polir apresenta formas verbais irregulares, com o radical pul-: eu pulo, eles pulem, que eu pula. Assim, as formas verbais pole e polem estão erradas. Embora esse verbo seja frequentemente confundido com o verbo pular, a única forma verbal em comum é eu pulo, no presente do indicativo.


6. Compelir

Eu compilo meus funcionários, não vou mentir.

Ele compele seus funcionários, mas não admite.

Vocês concordam que eles compilam os funcionários?

Apesar do verbo compelir ser um verbos regular, apresenta uma alternância vocálica no radical, passando da vogal e para a vogal i nas suas formas rizotônicas, ou seja, quando a sílaba tônica está no radical: eu compeli, eu compilo, que eu compila. É frequentemente confundido com o verbo compilar. Apesar disso, a única forma em comum é eu compilo, no presente do indicativo. Muitas vezes, é substituído pelos sinônimos constranger, obrigar, forçar, submeter, sujeitar, empurrar e impulsionar.


7. Gerir

Eu giro as contas da minha casa e da casa da minha avó.

Você quer que eu gira suas contas?

Giram bem o dinheiro para pagar as contas.

O verbo gerir apresenta formas verbais irregulares, com o radical gir-: eu giro, que eu gira, que eles giram. É, assim, frequentemente confundido com o verbo girar. Apesar disso, a única forma verbal em comum é eu giro, no presente do indicativo. Muitas vezes é substituído pelos sinônimos dirigir, gerenciar e administrar.


8. Frigir

Você frege um ovo para mim, por favor?

Você quer que eu frija o ovo em óleo ou azeite?

Eu frijo com óleo.

O verbo frigir é um verbo irregular. No radical, ocorre a alteração da vogal i pela vogal e aberta em algumas formas verbais. Além disso, para manutenção da sonoridade, ocorre a troca da consoante g pela consoante j antes da vogal a e da vogal o: eu frijo, ele frege. É um verbo de pouco uso, e se usa, na maioria das vezes, o sinônimo fritar. Aparece na expressão 'no frigir dos ovos' (no fim de tudo).


9. Prover

Eu provejo a todas as necessidades dos meus filhos.

Ele provê a todas as necessidades dos seus filhos.

Que eles provejam sempre a todas as necessidades dos seus filhos.

O verbo prover apresenta dois modelos de conjugação verbal. Apresenta uma conjugação regular na maior parte dos tempos verbais (proveu, proveram, provesse, prover, provera), mas estabelece paralelismo com a conjugação do verbo ver no presente do indicativo (eu vejo, eu provejo), no pretérito imperfeito (eu via, eu provia), no futuro do presente (eu verei, eu proverei), no futuro do pretérito (eu veria, eu proveria), no presente do subjuntivo (que ele veja, que ele proveja), no imperativo afirmativo e negativo (vejam vocês, provejam vocês; não vejamos nós, não provejamos nós). Não deve ser confundido com prever, que deriva integralmente de ver.


10. Intervir

Eu intervenho apenas quando minha participação é solicitada.

Na escola, eu intervinha muitas vezes nas aulas.

Eu intervim nessa situação para evitar consequências piores.

O verbo intervir é frequentemente conjugado de forma errada. É importante entender que, sendo derivado do verbo vir, deverá ser conjugado como ele, com exceção da acentuação da 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo. O paralelismo na conjugação com o verbo vir ocorre também com outros verbos derivados de vir, como convir, provir, advir, desavir (desentender-se), sobrevir.


(eles) vêm (eu) vim (quando eu) vier

(eles) intervêm

(eles) convêm

(eles) advêm

(eles) desavêm (eu) intervim

(eu) convim

(eu) advim

(eu) desavim (quando eu) intervier

(quando eu) convier

(quando eu) advier

(quando eu) desavier

11. Conter

Quando eu me contiver é porque já não tenho interesse no assunto.

Você quer que eu me contenha?

Eu já me contive, não se preocupe!

O verbo conter é um verbo irregular, derivado do verbo ter. É conjugado assim conforme o verbo ter, tal como outros verbos derivados de ter, como conter, deter, reter, obter, entreter, manter, abster-se, ater-se, suster. Estabelecer esse paralelismo é a forma mais fácil de não errar na conjugação desses verbos.


(eu) tive (que eu) tenha (quanto eu) tiver

(eu) contive

(eu) detive

(eu) retive (que eu) contenha

(que eu) detenha

(que eu) retenha (quando eu) contiver

(quando eu) detiver

(quando eu) retiver

12. Pôr

Na minha infância eu punha açúcar no pão.

Eu nunca pus açúcar no pão.

Eu já pusera açúcar no pão antes de você chegar.

O verbo pôr é um verbo irregular que apresenta diversas alterações no seu radical: ele põe, ele punha, que ele ponha, quando ele puser. Como a conjugação do verbo pôr é muito difícil, frequentemente é substituído por sinônimos mais simples, como colocar ou botar. É, contudo, importante conhecer a conjugação desse verbo uma vez que influencia a conjugação dos verbos derivados de pôr, como dispor, propor, repor, compor, depor, impor, expor, supor, antepor, opor, justapor, decompor, pressupor, interpor.


(eles) põem (eu) punha (quando ele) puser

(eles) dispõem

(eles) repõem

(eles) compõem

(eles) depõem (eu) dispunha

(eu) repunha

(eu) compunha

(eu) depunha (quando ele) dispuser

(quando ele) repuser

(quando ele) compuser

(quando ele) depuser

13. Trazer

Eu trago isso amanhã.

Eu trouxe isso ontem.

Eu trarei isso amanhã.

O verbo trazer é um verbo irregular muito utilizado. Como o seu radical apresenta três variações, ocorrem muitos erros na conjugação desse verbo. O radical traz- transforma-se em trag-, trar- e troux-. Além disso, quando se mantém o radical traz-, esse verbo é conjugado sempre com z, nunca com s: ele traz.


14. Haver

Elas não se houveram corretamente com essa situação.

Ele houve, inacreditavelmente, a carteira perdida no ônibus.

Haja, no mínimo, dignidade!

Embora o verbo haver seja conjugado maioritariamente apenas na 3.ª pessoa do singular, como verbo impessoal, pode ser conjugado de forma completa com vários sentidos: lidar, reaver, entender-se. Em diversas formas verbais ocorre a alteração do radical hav- para houv- e haj-.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Significado da Páscoa e da Semana Santa

 O QUE É PÁSCOA?

Na verdade é muito mais do que um simples feriado, trata-se de uma data muito especial para o cristianismo e para o judaísmo. É nesse período que cada religião comemora algo muito importante que marcou a história de seus seguidores.


2  O QUE É PÁSCOA?

O tempo pascal compreende cinquenta dias (em grego = "Pentecostes"), vividos e celebrados como um só dia: "os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, como se se tratasse de um só e único dia festivo, como um grande domingo" (Normas Universais do Ano Litúrgico, n 22).


3  O QUE É PÁSCOA?

Para entender como tudo começou, vamos ter que voltar um pouco no tempo. Há três mil e quinhentos anos aproximadamente, no Egito, os judeus eram escravos dos faraós. Revoltados com essa situação, resolveram fugir com Moisés até Canaã, a Terra Prometida.


4  O QUE É PÁSCOA?

Eles ficaram tão felizes que comemoraram sem parar e nomearam a data de PESSACH, que significa “passagem” em hebraico. No caso deles, foi uma passagem da escravidão para a liberdade. Na Bíblia encontramos a libertação do povo judeu do cativeiro, no Egito, e a passagem através do Mar Vermelho. de seus seguidores.


5  Já os cristãos batizaram o Pessach de Páscoa e deram um sentido diferente para essa data. Eles comemoram a ressurreição de Cristo. 

6  SEMANA SANTA

A "Semana Santa" foi fixada durante o Concílio de Niceia, em 325 d.C, como sendo “o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adotado como sendo 21 de março”.


7  SEMANA SANTA

A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da salvação.


8  DOMINGO DE RAMOS

O "Domingo de Ramos" comemora a entrada de Jesus em Jerusalém montado num jumento sendo saudado pelo povo que estenderem pelo caminho as vestes e os ramos de árvores e gritavam: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!".


9  DOMINGO DE RAMOS

O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.


10  DOMINGO DE RAMOS

A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: "Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor". (Lc 19, 38 - MT 21, 9).

Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.


11  DOMINGO DE RAMOS

No Domingo de Ramos, da Paixão do Senhor, a Igreja entra no mistério do seu Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado.

O Domingo de Ramos foi instituído, desde o século IV, como uma maneira de recordar a entrada de Jesus de Nazaré na cidade de Jerusalém.

Vários outros costumes foram empregados ao Domingo de Ramos, porém foi somente na segunda metade do século VII que o Vaticano restaurou a ordem dos Domingos da Quaresma.


12  DOMINGO DE RAMOS

Atualmente, a Celebração de Ramos tem dois momentos: o primeiro, em que é feita a Bênção dos Ramos e, o segundo, onde é realizada uma missa, sendo que neste momento é feita uma reflexão sobre a Morte e Ressurreição do Senhor. Ao final da Celebração, os ramos de oliveira ou palmeira são abençoados e levados pelos fiéis para serem colocados em uma cruz nas suas casas ou sobre alguma tumba no cemitério, como um sinal de compromisso com Cristo e simbolizando a força da vida e a esperança da ressurreição.


13  DOMINGO DE RAMOS

O Domingo de Ramos não é um dia apenas de contemplação, mas sim, um dia de se entregar ao caminho de Cristo e se alegrar com a chegada dele em sua vida. É nesse Domingo que a Igreja vive dois mistérios da vida de Jesus: o primeiro é representado pela procissão de ramos e relembra a entrada de Cristo em Jerusalém; o outro é a Paixão de Jesus, que vai continuar sendo celebrado durante a Semana Santa.

Na Bíblia a chegada de Jesus a Jerusalém é contada nos Evangelhos de São Mateus 21, 1-11; São Marcos 11, 1-11; São Lucas 19, e São João 12,


14  QUINTA-FEIRA SANTA

Na quinta-feira é comemorado a Última Ceia, ou seja a última noite que Jesus passou com os discípulos.


15  QUINTA-FEIRA SANTA

Celebra-se a Instituição do Sacramento da Eucaristia.

Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:


16  QUINTA-FEIRA SANTA Bênção dos Santos Óleos

Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.

Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.

O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal.


17  São abençoados os seguintes óleos:

QUINTA-FEIRA SANTA

São abençoados os seguintes óleos:


18  QUINTA-FEIRA SANTA

Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar "o bom perfume de Cristo". É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os "escolhidos" que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.


19  QUINTA-FEIRA SANTA

Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.


20  QUINTA-FEIRA SANTA

Óleo dos Enfermos - É usado na unção dos enfermos, antigamente conhecida como extrema-unção. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.


21  QUINTA-FEIRA SANTA

Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés: com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.


22  QUINTA-FEIRA SANTA

Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.


23  QUINTA-FEIRA SANTA

O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite.


24  SEXTA-FEIRA SANTA

Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.


25  SEXTA-FEIRA SANTA

Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de quatro partes: liturgia da Palavra, oração universal, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.


26  SÁBADO SANTO

No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a "Vigília Pascal". Durante o dia, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações que fazem parte deste dia são as da Liturgia das Horas (Ofício Divino). Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, exceto o da confissão e da unção dos enfermos. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida como viático, isto é, em caso de morte.


27  SÁBADO SANTO

Vigília Pascal Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada "A mãe de todas as santas vigílias", porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte.


28  SÁBADO SANTO

Quatro elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a benção do fogo, com o acendimento do Círio Pascal e o canto do Exulte, proclamando a ressurreição de Cristo; a rica Liturgia da Palavra, composta de 7 leituras do Antigo Testamento, 2 do Novo e o Evangelho (entre uma leitura e outra, é cantado um Salmo Responsorial); a Liturgia Batismal, nela a água do batismo é abençoada e as promessas do batismo são renovadas; e a última parte, a Liturgia Eucarística.


29  DOMINGO DE PÁSCOA

A palavra páscoa vem do hebreu Peseach e significa "passagem". Era vivamente comemorada pelos judeus do antigo testamento.

A Páscoa que eles comemoram é a passagem do Mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo.


30  DOMINGO DE PÁSCOA

Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às pressas.

Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa.


31  DOMINGO DE PÁSCOA

Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica.

A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus.


32  DOMINGO DE PÁSCOA

O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus na Sexta-Feira transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.


33  A DATA DA PÁSCOA

A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano, assim: A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o Equinócio da Primavera, no Hemisfério Norte (21 de março).


34  DOMINGO DE PÁSCOA

Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada de 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril.


35  Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis, como o Carnaval, o Domingo de Pentecostes, Santíssima Trindade e Corpus Christi.

São datas variáveis, ao contrário de outros feriados, fixos, como 21 de abril (Tiradentes), 7 de setembro (Independência), 2 de novembro (Finados) ou 15 de novembro (Proclamação da República).

36  SÍMBOLOS DA PÁSCOA 

37  CORDEIRO

O cordeiro que os israelitas sacrificavam no templo no primeiro dia da páscoa como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo.

Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama "nossa páscoa" (Cor 5, 7).


38  CORDEIRO

João Batista, quando está junto ao rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1, 29 e 36).

Isaías o tinha visto também como Cordeiro sacrificado por nossos pecados (Cf. Is 53, 7-12). Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. (Cf. AP 5,6.12; 13, 8).


39  CORDEIRO

Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus, oferecido como o único sacrifício capaz de nos reconciliar com Deus, uma vez que desde o primeiro pecado cometido por Adão e Eva, somos todos pecadores e estamos afastados de Deus. Graças ao sacrifício de Cristo, somos novamente chamados de amigos de Deus.


40  OVO

O costume e tradição dos ovos estão associados com a Páscoa há séculos. Símbolo da fertilidade e nova vida.

A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento. O sepulcro de Jesus ocultava uma vida nova que irrompeu na noite pascal.

Ofertar ovos significa desejar que a vida se renove em nós.


41  OVO

Simboliza fertilidade e nova vida. Dá- lo de presente significa desejar que a vida se renove para a pessoa homenageada. No início do cristianismo, presenteava-se com alimentos. A partir do século 18, a Igreja adotou o ovo oficialmente como símbolo da Páscoa. Assim, os ovos tornaram-se o símbolo da ressurreição e da nova vida.


42  OVO

Aparentemente morto, o ovo contêm dentro de si uma Vida Nova; é símbolo da vida em gestação, daquele que está por nascer. Assim também, o Sepulcro de Cristo ocultava a Vida Nova que irrompeu na madrugada da Páscoa: Jesus Cristo que, divino e glorioso, é "a Luz para iluminar as Nações, a Glória do povo de Israel" (Lc 2, 32).


43  OVO

Antigamente o povo costumava - por lenda popular - pegar ovos que as galinhas botavam durante a Semana Santa, especialmente os da Sexta-feira Santa, por considerá-los detentores de virtudes especiais na prevenção de febres malignas ou de pestes mortíferas. Os ovos de Páscoa são, portanto, um símbolo festivo do final da quarentena (quarenta dias ou quaresma).


44  OVO

Hoje, os ovos de Páscoa são feitos de chocolate. O cacau tem como nome científico, em grego, de Teobroma Cacau, que traduzido quer dizer alimento divino. Seu paladar e sua força energética sempre foram reconhecidos em toda a Europa e terras latino-americanas.


45  OVO

Ao ser misturado com o leite e tomar o formato de um ovo representa novamente a força rejuvenecedora da vida que está latente no ovo e que possui agora a energia do chocolate. O ovo de chocolate é, portanto, o símbolo da vida que se multiplica e alimenta nossa fragilidade, assim como nos deve ser as orações diárias, os santos Sacramentos.


46  COELHO

Por serem animais capazes de gerar grandes ninhadas e reproduzirem-se várias vezes ao ano, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos de Jesus, Filho de Deus.


47  PÃO E VINHO

Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor.

Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.


48  CÍRIO PASCAL

É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal.

Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda atreva do erro, da morte, do pecado.

É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos Povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio.


49  CÍRIO PASCAL

Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois crava-se neste, cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus e as letras ”Alfa" e ”Ômega", primeira e última letra do alfabeto grego, que significa o princípio e o fim de todas as coisas.


50  CÍRIO PASCAL

É o símbolo de Cristo Ressuscitado. "Eu sou a Luz do mundo; quem Me segue não anda em trevas, mas tem a Luz da vida" (Jo 8, 12).

Lembra-nos também a Coluna de Fogo que precedia o povo Hebreu na caminhada através do deserto para a Terra Prometida.


51  CÍRIO PASCAL

O Círio tem gravada uma cruz. Nas extremidades superior e inferior da haste vertical, estão escritas alfa e ômega, simbolizando a eternidade de Cristo Jesus, o Princípio e o Fim, ontem e hoje, a Quem são dedicados o tempo, a Eternidade, a Glória e o Poder pelos séculos sem fim, representados pelos algarismos do ano em curso, gravados nos quatro ângulos da cruz. Sobre a cruz são colocados cinco grãos de incenso, simbolizando as Chagas.


52  GIRASSOL

Sua corola voltada para o sol lembra os fiéis voltando-se para Deus.


53  PEIXE

Na era das perseguições, os cristãos não podiam falar publicamente o nome do Senhor Jesus. Recorrem, então,a palavra Peixe, que escrito em grego, cada letra corresponde a inicial da afirmativa: Jesus Cristo, de Deus Filho, Salvador. Em suas casas e roupas, pintavam a figura de um peixe como profissão de Fé em Jesus Cristo.


54  PEIXE

Ressuscitado, Jesus, em suas aparições, serve-Se de peixe e oferece-o aos Apóstolos. Daí a associação do Peixe ao Tempo Pascal.

O Peixe também indica renovação, troca, purificação e ilustra o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, mostrando Cristo como fonte de nova vida.


55  SINO

O repicar dos sinos, quebrando o silêncio da Paixão, relembra a vida e a ressurreição de Jesus Cristo e é um chamado aos fiéis.

O badalar dos sinos nas torres das igrejas, durante a missa de domingo de Páscoa, mostra como os fiéis estão contentes com a ressurreição de Cristo e por isso também cantam Aleluia. Neste momento, acende-se o círio pascal.

 

Quanto ao Tríduo Pascal, os fiéis só devem comungar durante as celebrações. Aos doentes e aos que não podem participar das celebrações, pode se dar a comunhão na Quinta-feira Santa e na Sexta-feira Santa, de manhã ou de tarde. No Sábado Santo não pode ser dada, exceto aos gravemente doentes, hipótese em que a comunhão pode ser dada a qualquer hora do dia ou da noite.

Toda Matéria - período composto por coordenação

 As orações coordenadas são orações independentes, ou seja, não há relação sintática entre elas. Elas são classificadas em dois tipos: oraçõ...